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EMS assume compromisso de doar medicamentos para acelerar a erradicação da bouba no mundo

A decisão da empresa farmacêutica brasileira fortalece um esforço colaborativo no combate a doenças tropicais negligenciadas, que afetam mais de um bilhão de pessoas.

Conglomerado, que tem como principal companhia o laboratório EMS, venceu por seu desempenho financeiro, responsabilidade corporativa e atuação.

Em um marco impressionante, o Grupo NC, liderado pelo renomado laboratório EMS, foi agraciado com o cobiçado Prêmio Valor 1000, um anuário conceituado publicado pelo jornal Valor Econômico, que anualmente destaca as mil maiores empresas do país com base em seu desempenho financeiro, responsabilidade corporativa e atuação no campo de ESG (Environmental, Social and Governance). Na sua 23ª edição, este prêmio reconheceu a liderança do Grupo NC no setor farmacêutico, concedendo-lhe o primeiro lugar no prestigiado ranking “Farmacêutica e Cosméticos”.

Este triunfo marca a quarta vez que o Grupo NC se destaca dentro da série histórica do Prêmio Valor 1000, tendo anteriormente levado o prêmio em 2013, 2014 e 2015 na mesma categoria. Luiz Borgonovi, presidente da EMS, subiu ao palco para receber o troféu em nome do conglomerado e afirmou que essa vitória é um testemunho da credibilidade, dedicação e compromisso contínuo com a excelência, eficiência e, principalmente, com as pessoas.

“Operamos dentro de uma cultura enraizada na pesquisa científica e inovação, que serve como um ativo central em todas as nossas estratégias de negócios e reflete em nossos valores fundamentais”, declarou Borgonovi. Ele também enfatizou o compromisso social do Grupo NC, destacando o papel da EMS em ampliar o acesso à saúde para a população, oferecendo um extenso portfólio de medicamentos em todo o país e apoiando uma série de iniciativas nas esferas da educação, social, esportiva, cultural e ambiental.

O Prêmio Valor 1000 analisa minuciosamente as principais corporações em atividade no Brasil, considerando fatores como geração de valor e gestão de endividamento das empresas. O reconhecimento avaliou uma série de indicadores-chave da EMS, a maior farmacêutica do Brasil e líder de mercado há 17 anos consecutivos. Entre os critérios estão a receita líquida, margem Ebitda, crescimento sustentável, rentabilidade do patrimônio líquido, margem de atividade, liquidez corrente, giro do ativo e cobertura de juros. Agregando esses critérios, o Grupo NC conquistou a posição de liderança no segmento “Farmacêutica e Cosméticos”.

Na edição deste ano, o prêmio também lançou luz sobre os fatores conjunturais e macroeconômicos que moldam o desempenho das empresas, destacando a resiliência do Grupo NC perante seus investimentos e resultados financeiros. Registrando um faturamento impressionante de R$ 9,25 bilhões em 2022 (dados do IQVIA em junho de 2023), o grupo manteve uma participação de mercado de 8,6%, consolidando sua posição como líder incontestável no setor farmacêutico brasileiro.

“Continuaremos investindo na expansão de nossas operações, levando saúde e qualidade de vida a um número cada vez maior de pessoas”, afirmou Borgonovi, indicando a contínua trajetória ascendente do Grupo NC no cenário nacional e sua dedicação em contribuir para o bem-estar da população.

O Conselho Federal de Farmácia (CFF) parabenia o Grupo NC por mais essa conquista.

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A EMS, maior empresa farmacêutica no Brasil, anunciará amanhã (19/04) que irá doar a forma oral do antibiótico ‘azitromicina’ em apoio a uma iniciativa renovada da Organização Mundial da Saúde (OMS) para conseguir a erradicação da bouba no mundo até 2020.

“A EMS tem a honra de fazer parte deste importante esforço de saúde pública global. Estamos orgulhosos em ser a primeira empresa privada a doar os medicamentos necessários para uma causa tão nobre, o que está de acordo com o nosso objetivo de promover saúde e com a nossa missão de cuidar de pessoas no Brasil e em outras partes do mundo”, diz Carlos Sanchez, presidente do Conselho de Administração do Grupo NC, do qual a EMS é a principal empresa.

A bouba, dentre as doenças tropicais negligenciadas, é uma infecção bacteriana crônica e debilitante que afeta a pele e, em casos mais avançados, compromete os ossos e cartilagens também. Acredita-se que os seres humanos sejam os únicos portadores e a transmissão é feita de pessoa para pessoa.

Até recentemente, o tratamento padrão para a bouba vinha sendo feito por meio de injeções intramusculares de penicilina benzatina. Em 2012, a descoberta de que uma única dose oral de azitromicina cura completamente a doença reavivou a esperança na eliminação acelerada e erradicação da bouba. Isso extingue a necessidade de pessoal treinado para aplicar as injeções na medida em que a azitromicina via oral pode ser administrada por meio do tratamento em grande escala de populações inteiras afetadas.

“O anúncio é uma boa notícia para as pessoas, principalmente para as crianças que sofrem de bouba e que podem ser completamente curadas com um único tratamento”, diz o dr. Dirk Engels, diretor do Departamento de Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS. “Com esta doação, queremos envolver e incentivar os países onde a transmissão ainda está ocorrendo para erradicar esta doença.”

Entre 2008 e 2015, 461 mil casos de bouba foram notificados nos 13 países onde a doença é atualmente endêmica. De cada 10 pessoas afetadas, sete são crianças que vivem principalmente em comunidades pobres e rurais de regiões da África, da Ásia, da América Latina e do Pacífico. Há muitos anos, o Brasil não tem casos relatados da doença. Em 2016, a Índia foi o primeiro país certificado pela OMS como livre de bouba.

Em 1950, a OMS e o UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância) lideraram um esforço mundial para erradicar a bouba utilizando uma injeção de penicilina em campanhas de tratamento em massa. Foram examinadas mais de 300 milhões de pessoas e 50 milhões foram tratadas. Até 1964, o número de casos tinha sido reduzido para 2,5 milhões de pessoas, mas o objetivo final da erradicação não foi atingido.

A administração de uma dose única de azitromicina oral – um antibiótico que faz parte do portfólio da EMS desde 2000 – facilitará a implementação da nova estratégia de erradicação da OMS desenvolvida em 2012. Trata-se de mapear as comunidades em que a doença está presente e o tratamento em massa de todos os habitantes elegíveis dessas comunidades, seguido de tratamento orientado daqueles que ainda têm a doença e para os indivíduos mais próximos desses pacientes. Também implica a manutenção de atividades de sensibilização para a doença e a permanente vigilância ativa clínica e epidemiológica para identificar quaisquer novos casos.

O sucesso da implementação da estratégia da OMS pode garantir que a bouba se torne a primeira doença a ser erradicada por meio do uso de antibióticos. A única doença erradicada até agora é a varíola – o que ocorreu em 1980, usando-se uma vacina. Outras doenças que se aproximam da erradicação são poliomielite e dracunculíase.

“A erradicação da bouba é um enorme desafio que abraçamos com muita determinação. Esperamos que este seja o começo de muitas outras colaborações com a OMS no combate às doenças negligenciadas, contribuindo para atingir os objetivos de desenvolvimento sustentável”, comentou Sanchez.

O laboratório EMS possui o maior portfólio do Brasil, com mais de 2.600 apresentações de medicamentos que atendem praticamente todas as áreas da Medicina. Seu anúncio para apoiar a OMS ocorrerá amanhã (19/04), durante a reunião de parceiros globais organizada pela OMS em sua sede em Genebra, na Suíça.
 

Acesso universal à saúde

 
A bouba faz parte de um grupo de mais de oito mil doenças raras que existem no mundo. De acordo com a OMS, as doenças raras (ou órfãs) são definidas como aquelas com uma prevalência inferior a 65 casos por 100 mil habitantes.

Com uma tradição de mais de 50 anos e líder de mercado há mais de uma década consecutiva, a farmacêutica EMS foi pioneira na produção de medicamentos genéricos no Brasil, em 2000, tornando o acesso à saúde uma causa efetiva do laboratório. A produção de medicamentos com excelência de qualidade, introduzindo terapias inovadoras e inéditas para a população, tem sido o seu grande compromisso.

Nos últimos anos, a empresa também tem analisado de perto a questão do acesso ao tratamento de pacientes com doenças raras. Em 2013, ela deu o primeiro passo nesta direção, quando fundou a Brace Pharma, sua empresa de inovação radical focada em terapias inovadoras para doenças com um alto grau de necessidade médica não atendida e com opções de tratamento insuficientes. Em seus primeiros quatro anos, a Brace, que está localizada no estado de Maryland, nos Estados Unidos, celebrou 13 importantes acordos de parceria em áreas terapêuticas como oncologia, virologia e imunologia. Com a Brace Pharma, a EMS se tornou a primeira empresa brasileira a investir no mercado norte-americano de inovação radical. Os EUA são responsáveis por mais de 70% do desenvolvimento de medicamentos inovadores no mundo.

Desde 2016, a EMS passou ainda a se engajar na luta pelo controle e/ou eliminação de doenças tropicais negligenciadas, com o apoio oferecido à OMS no caso da bouba. “Por meio de nossos comitês científicos no Brasil e nos EUA, temos identificado oportunidades, como essa aproximação com a OMS para o combate à bouba, com o objetivo de expandir a promoção do acesso à saúde a um número cada vez maior de pessoas. Como empresa líder, pioneira e preocupada com o desenvolvimento sustentável, a EMS não poderia deixar de se envolver, de fazer a sua parte, de olhar para essa nova e desafiadora possibilidade de atuação em benefício de tantas vidas”, diz Carlos Sanchez.

Sobre a EMS

Maior laboratório farmacêutico no Brasil, líder de mercado tanto em unidades comercializadas quanto em faturamento, pertencente ao Grupo NC. Com cinco mil colaboradores e mais de 50 anos de história, atua nos segmentos de prescrição médica, genéricos, medicamentos de marca, OTC e hospitalar, fabricando produtos para praticamente todas as áreas da Medicina. Tem presença no mercado norte-americano por meio da Brace Pharma, empresa com foco em inovação radical. A EMS também investe consistentemente em inovação incremental e é uma das acionistas da Bionovis, de medicamentos biotecnológicos – considerados o futuro da indústria farmacêutica. Com unidades produtivas em São Bernardo do Campo, em Jaguariúna e em Hortolândia (SP), onde funciona o complexo industrial, incluindo o Centro de Pesquisa & Desenvolvimento, um dos maiores e mais modernos da América Latina, e a unidade totalmente robotizada de embalagem de medicamentos sólidos, além de contar com a Novamed, localizada em Manaus (AM), uma das maiores e mais modernas fábricas de medicamentos sólidos do mundo, a EMS exporta para mais de 40 países – www.ems.com.br.
 
Links de interesse:
https://www.youtube.com/watch?v=5jabooIVUgg
http://www.who.int/yaws/en/
http://www.who.int/neglected_diseases/global-partners-meeting/en/

Mais informações para a imprensa:
EMS
 
Grupo CDI Comunicação e Marketing
Caroline Vaz – caroline.vaz@cdicom.com.br (11) 3817-7946
Rosângela Manchon – rosangela@cdicom.com.br (11) 3817-7968
 
OMS – Organização Mundial da Saúde
 
Ashok MOLOO
Information Officer, NTD Department
+41 79 540 5086 – molooa@who.int
 
Christopher STREBEL
Communications Officer, Department of Communications
+41 79 475 5559 –  strebelc@who.int
 
Christian LINDMEIER
Communications Officer, Department of Communications
+41-79-5006552 –  lindmeierch@who.int